É com a maior apreensão que a APR-Associação Portuguesa de Realizadores toma conhecimento do ICA - Instituto de Cinema para o ano de 2009.
Verifica-se desgraçadamente o que esta associação já temia. A continuação da lenta asfixia da produção cinematográfica em Portugal, asfixia essa iniciada em 2002.
A diminuição do número de filmes financiados a par com a ênfase colocada no mercado, quer seja exibindo o numero de espectadores presentes em festivais ou o numero de prémios, isto é, a tentativa de quantificar a qualidade de um filme pela sua expressão de sucesso, que se tem tornado obsessiva na presente política dos sucessivos ministros, e é com pena que a vemos repetida pelo presente Ministro da Cultura.
Pode uma cultura sobreviver sem o cinema? Pode, sim. O preço é incalculável.
Será a vez deste Ministro se associar também ele à progressiva liquidação da expressão cinematográfica? Do que tornou o nosso cinema tão singular?
A diminuição do número de filmes financiados a par com a ênfase colocada no mercado, quer seja exibindo o numero de espectadores presentes em festivais ou o numero de prémios, isto é, a tentativa de quantificar a qualidade de um filme pela sua expressão de sucesso, que se tem tornado obsessiva na presente política dos sucessivos ministros, e é com pena que a vemos repetida pelo presente Ministro da Cultura.
Pode uma cultura sobreviver sem o cinema? Pode, sim. O preço é incalculável.
Será a vez deste Ministro se associar também ele à progressiva liquidação da expressão cinematográfica? Do que tornou o nosso cinema tão singular?