O "balão financeiro" é a última invenção administrativa do ICAM para paralisar a produção, justificando essa paralisação a qualquer momento que apeteça ao seu Presidente.
Suspeita-se ser esta teoria do balão o suporte da "decisão ponderada" de suspender o plano de 2005 e que a Ministra da Cultura terá agora que justificar ao Parlamento.
Em que consiste esta teoria do balão - que caso venha a fazer escola noutros sectores da gestão pública ameaça paralisar o país ?
Essencialmente repousa sobre a declaração da "necessidade de satisfazer compromissos anteriores", embora ninguém saiba quando os eventuais comprometidos querem ser ressarcidos desses compromissos.
O ICAM faz contas num determinado dia e declara: "há n filmes para fazer que importam na quantia de x; como o ICAM só tem y, se esses filmes quiserem ser todos feitos na mesma altura não temos modo de lhes pagar". Solução: pára-se tudo à espera que esses compromissos sejam todos satisfeitos.
Sabendo que poucos filmes são feitos no ano em que os respectivos projectos são aprovados, percebe-se onde se quer chegar com tudo isto: em 2010, o ICAM pode muito bem ainda estar a viver em 2005 ou 2006.
Este tipo de gestão de mercearia é catastrófica para a economia em geral e especialmente para uma actividade como o cinema, que necessita sempre de uma certa dose de risco e do talento financeiro e político para o gerir.
Se há aqui alguma "ponderação" ela é absolutamente contrária aquela que o cinema precisa.
Estaríamos bem melhor se o ICAM, em vez de ponderar "futuros" que ninguém conhece, metendo o dinheiro debaixo do colchão, procurasse arranjar fundos para a produção cinematográfica, lutando continuamente, por exemplo, para que os cadernos de encargos das televisões tivessem essa obrigação bem especificada, como acontece na generalidade dos países civilizados.
Para já, o balãozinho do ICAM e os devaneios e a incompetência de quem o tripula custou ao cinema português, num único ano, 6 longas-metragens. É obra: pode andar um realizador um ou dois anos a cuidar de um único filme e vem a Direcção do ICAM dar cabo de seis em três meses !
Suspeita-se ser esta teoria do balão o suporte da "decisão ponderada" de suspender o plano de 2005 e que a Ministra da Cultura terá agora que justificar ao Parlamento.
Em que consiste esta teoria do balão - que caso venha a fazer escola noutros sectores da gestão pública ameaça paralisar o país ?
Essencialmente repousa sobre a declaração da "necessidade de satisfazer compromissos anteriores", embora ninguém saiba quando os eventuais comprometidos querem ser ressarcidos desses compromissos.
O ICAM faz contas num determinado dia e declara: "há n filmes para fazer que importam na quantia de x; como o ICAM só tem y, se esses filmes quiserem ser todos feitos na mesma altura não temos modo de lhes pagar". Solução: pára-se tudo à espera que esses compromissos sejam todos satisfeitos.
Sabendo que poucos filmes são feitos no ano em que os respectivos projectos são aprovados, percebe-se onde se quer chegar com tudo isto: em 2010, o ICAM pode muito bem ainda estar a viver em 2005 ou 2006.
Este tipo de gestão de mercearia é catastrófica para a economia em geral e especialmente para uma actividade como o cinema, que necessita sempre de uma certa dose de risco e do talento financeiro e político para o gerir.
Se há aqui alguma "ponderação" ela é absolutamente contrária aquela que o cinema precisa.
Estaríamos bem melhor se o ICAM, em vez de ponderar "futuros" que ninguém conhece, metendo o dinheiro debaixo do colchão, procurasse arranjar fundos para a produção cinematográfica, lutando continuamente, por exemplo, para que os cadernos de encargos das televisões tivessem essa obrigação bem especificada, como acontece na generalidade dos países civilizados.
Para já, o balãozinho do ICAM e os devaneios e a incompetência de quem o tripula custou ao cinema português, num único ano, 6 longas-metragens. É obra: pode andar um realizador um ou dois anos a cuidar de um único filme e vem a Direcção do ICAM dar cabo de seis em três meses !